Ato público marca os dez anos da Chacina de Unaí

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Hoje, 28, a Chacina de Unaí completa dez anos e para lembrar a data que chocou o país pela morte dos quatro servidores do Ministério do Trabalho e Emprego, que fiscalizavam denúncia de trabalho análogo ao de escravo, foi realizado um ato público em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília. A iniciativa promovida pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho teve por objetivo pedir o julgamento e a condenação de todos os envolvidos no crime. Apenas três, do total de nove indiciados, foram julgados e condenados a penas que somam 226 anos, a saber: Rogério Allan Rocha Rios, 94 anos de prisão; Erinaldo de Vasconcelos Silva, 76 anos; e William Gomes de Miranda, 56 anos. Não há data prevista para que o julgamento seja retomado.

 

O ato contou com a participação de familiares das vítimas, auditores fiscais do Trabalho, sindicalistas, parlamentares e autoridades ligadas ao combate do trabalho escravo e à defesa dos direitos humanos, além de representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, cuja campanha da Fraternidade de 2014 é sobre o tráfico de pessoas. O data também marca o Dia do Auditor Fiscal do Trabalho e a celebração pelo Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.

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