MPT acompanha situação das vítimas de explosão em unidade da Usiminas

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Coronel Fabriciano - Após a explosão de um gasômetro na usina da Usiminas na tarde desta sexta-feira, 10, em Ipatinga, no Vale do Aço, os procuradores do Trabalho Adolfo Silva Jacob e Túlio Mota Alvarenga acompanham a situação das vítimas que foram encaminhadas para o Hospital Márcio Cunha.Em reunião com o diretor da unidade de saúde, Mauro Oscar Souza Lima, os procuradores do Trabalho foram informados de que 34 empregados foram atendidos no local. Não houve mortos, nem trabalhadores com queimaduras. No momento da reunião, 16 pessoas ainda estavam em atendimento, sendo que o restante já havia sido liberado até o final da tarde de sexta.

O Ministério Público do Trabalho, atualmente, já move ação civil pública (ACP) contra a Usiminas em razão de outro acidente de trabalho. Somente em 2018, o órgão instaurou três inquéritos civis (ICs) e ajuizou uma ACP pelo mesmo motivo.

Além disso, existem ainda inquéritos em tramitação decorrentes de outros acidentes de trabalho ocorridos na usina, Na última quarta-feira, 8, um trabalhador da empresa Abreu Manutenção Operação Industrial (AMOI) morreu durante o trabalho em razão de um vazamento de gás no mesmo local onde houve a explosão de hoje.

"Diante dos fatos ocorridos nos últimos dias em Ipatinga, o MPT intensificará sua fiscalização das questões envolvendo o meio ambiente do trabalho em relação à Usiminas e suas empreiteiras, com vistas a resguardar a saúde, integridade física e a própria vida dos trabalhadores", salientou o procurador Túlio Mota Alvarenga

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