Pobreza é a motivação principal para o trabalho infantil, diz pesquisa
É o que aponta levantamento encomendado pelo MPT ao DIEESE, que analisou o perfil de famílias em São Paulo e Porto Alegre
São Paulo - Pesquisa encomendada pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT) aponta a presença de crianças em atividade laboral em 1,3% das famílias de São Paulo e 0,8% das de Porto Alegre. Identificou também que, neste universo, 46,6% das famílias paulistanas e 46,2% das famílias de Porto Alegre têm renda familiar per capita de até meio salário mínimo (R$ 477), que o principal responsável está inserido no mercado de trabalho informal, ou está completamente fora do mercado de trabalho. Revelou ainda que em 17% das famílias em que o chefe não tinha ensino médio completo, havia adolescentes de 15 a 17 anos trabalhando. O resultado da pesquisa foi apresentado na última segunda-feira, 26, durante reunião do Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FEPETI).