Memória: 70 anos é tempo de…

Resgatar memórias: Elson Bouças Loureiro

Em 1982 troquei meu emprego de estoquista de farmárcia, com jornada de segunda a sábado, às vezes até domingos e feriados, pelo trabalho na Procuradoria. O salário não era grandes coisas, mas a conquista foi importante, afinal era um cargo público. Fui aprovado no concurso do Dasp – Departamento Administrativo do Serviço Público, órgão do Governo Federal responsável pela contratação dos servidores.

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Memória: 70 anos é tempo de…

Resgatar memórias: procuradora Maria Amélia Bracks Duarte

Esse Senhor de 70 anos – o MPT – tem a robustez e a coragem de um jovem: é determinado, moderno, humanista, com olhos no presente e no futuro. Nascido em 1941, no auge da Segunda Guerra Mundial, não titubeou em enfrentar trincheiras, mas hasteando a bandeira da paz, preservando o legítimo direito dos trabalhadores. No limiar da sua maturidade institucional, com verdadeira vocação de defensor do interesse público, não se acomodou com tantos desafios, não se intimidou com o inimigo; nunca poupou munição contra as fraudes na relação do trabalho; contra a discriminação, o trabalho infantil, o trabalho escravo, defendendo o meio ambiente saudável e a dignidade do trabalho humano.

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Memória: 70 anos é tempo de…

Resgatar memórias: Eduardo Maia Botelho

Em maio de 1988, quando fui nomeado pelo segundo concurso, o Ministério Público do Trabalho ainda funcionava na Rua São Paulo. Além das condições precárias e do espaço reduzido que me impressionaram bastante, tínhamos que buscar os processos no MPT para trabalhar em casa. Fazia muita falta um bom serviço de transporte e uma Biblioteca para pesquisas. Por outro lado, as relações com os colegas eram ótimas! Era um ambiente muito gostoso. De vez em quando, nos encontrávamos fora da Procuradoria para almoços, jantares e comemorações na casa de colegas. Era muito bom!

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Memória: 70 anos é tempo de…

Conhecer nossa história: Edifício Acaiaca marca o início da atuação do MPT como Órgão Agente

A história do MPT no Edifício Acaiaca, de 1992 até 1995, foi marcada por importantes avanços: mais espaço físico, mais membros, mais servidores e início do funcionamento das coordenadorias temáticas.

O número de membros passou de 11 para 17. Em dezembro de 1993, tomaram posse oito procuradores aprovados no III Concurso de Procurador do Trabalho. O quadro de 26 servidores ganhou reforço de 17 empossados, que foram aprovados no I Concurso do Ministério Público da União. O concurso foi realizado em 1993 e a posse teve início em 1994.

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Memória: 70 anos é tempo de…

Resgatar memórias: Rodolfo Tavares Cabral

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A Procuradoria já pertenceu ao Ministério do Trabalho, que era a mesma coisa da Delegacia Regional do Trabalho, que continua lá até hoje, na Tamóios. Depois, em um projeto do Rio ou de Brasília, nós passamos a pertencer ao Ministério da Justiça, melhorou um pouco financeiramente. Bem depois, nós fomos equiparados à Procuradoria da República. Foi a glória!

Eu entrei em 1949, com 18 anos e saí aposentado aos 60. Depois fiquei de 84 a 93 no cargo de secretário regional, pelo regime da CLT. Naquela época, a Procuradoria ocupava duas salinhas do TRT, na rua Tupinambás, onde hoje é loja Americana, em frente ao Café Palhares. Em 1949 as máquinas eram peças de museu. O material também era muito precário. Não tinha verba. Mesmo mais tarde, para mandar o servente buscar um processo, eu tinha que dar dinheiro do meu bolso para a condução. O mesmo valia para despesas com xerox.

Logo que entrei fui nomeado mensageiro para levar processos na Delegacia Fiscal do Tesouro, hoje é Receita Federal e nas casas dos dois únicos procuradores. Naquela época eram dois ou três processos. No meu primeiro dia já comecei a datilografar pareceres. E acabei acumulando as duas funções. Fiz concurso e passei a ser auxiliar de portaria, depois auxiliar de Procuradoria. Fiz mais concursos e me tornei oficial de Procuradoria, depois substituto de secretário regional e depois secretário regional. Aí, eu não saí mais! Fiquei toda a vida, até 93, na gestão do procurador Antônio Carlos Penzin.

Gastei a perna de tanto andar levando processos, pois naquela época não havia carro e motorista. Gastou a cabeça do fêmur, onde hoje tenho uma prótese. Mas em todos os casos, 78 anos de uso, está bom, né? Joguei futebol, nadei, dirigi a vida toda. Sou americano e sou incansável!Trabalhei demais e procurei ajudar todo mundo, desde procurador até funcionário. Então, eu sou feliz!Em 1966, a procuradoria saiu da Tupinanbás para uma sala, que ocupava a metade do 10º andar do Edifício Minas Gerais. O procurador chefe à época Custódio Alberto Lustosa é que conseguiu a verba junto com a Carmem Margarida Gomes Carneiro, que era a secretária regional. Ficamos lá por 26 anos. Em setembro de 1992, na gestão do procurador chefe Antônio Carlos Penzin, mudamos para o 7º andar do edifício Acaiaca.

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